quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Google quer desafiar a morte com o lançamento da Calico

Empresa anuncia uma ambiciosa empreitada, a Calico, que tem como objetivo solucionar os desafios relacionados ao envelhecimento dos seres humanos

Larry Page, fundador do Google
Justin Sullivan/Getty Images

Enquanto o mundo aguardava ansiosamente pelo lançamento do iOS 7, novo sistema operacional da Apple, o Google anunciava sua mais nova e ambiciosa empreitada. A empresa lançou nesta tarde a Calico, que irá concentrar os seus esforços a solucionar os desafios relacionados ao envelhecimento, bem como as doenças associadas a este momento quase inevitável dos humanos.

anúncio também foi feito por Larry Page, cofundador e CEO do Google. No Google+, Page revelou ainda o nome do executivo responsável por levar a Calico ao sucesso: Art Levinson, ex-CEO da Genetech, empresa de biotecnologia, e membro do conselho da Apple. “Dediquei grande parte da minha vida à ciência e a tecnologia, sempre com o objetivo de melhorar a vida das pessoas e estou muito animado com o que vamos fazer aqui”, declarou Levison.

Em nota oficial para a imprensa, não ficou claro quais áreas da saúde serão atendidas pela Calico, tampouco quais projetos serão desenvolvidos por ela. “Em outras palavras, a empresa por trás do YouTube e do Google+ está se preparando para tentar seriamente estender a vida humana”, escreveram os jornalistas Harry McCracken e Lev Grossman, da revista Time.

A publicação divulgou hoje uma entrevista exclusiva com Page sobre o assunto e chamou de “corajosa” a iniciativa por trás da Calico. “Será que as pessoas estão concentradas nas questões certas?”, perguntou o CEO do Google. “Uma das coisas que achava incrível seria encontrar a cura para o câncer, que poderia acrescentar até três anos à expectativa de vida de uma pessoa”.

“Quando pensamos em curar o câncer, imaginamos uma coisa enorme e que irá mudar o mundo. Mas quando você dá um passo para trás e avalia isto, percebe que sim, existem casos trágicos de câncer e que são muito tristes. Mas, no todo, esta cura não será um avanço tão grande quanto esperamos”, ponderou Page à revista.

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