segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Sony diz que PSN está novamente online e dados de usuários estão seguros após ataque

Getty Images
A PlayStation Network (PSN), da Sony, voltou à normalidade nesta segunda-feira após um ataque eletrônico ter derrubado a rede no fim de semana. O ataque coincidiu com temores sobre uma bomba em um voo comercial que transportava um alto executivo da Sony nos Estados Unidos.

A Sony disse em seu blog do PlayStation que a PSN foi derrubada por um ataque do tipo negação de serviço, que sobrecarregou o sistema com tráfego, mas não invadiu a rede nem acessou qualquer informação de seus 53 milhões de usuários.

Um usuário do Twitter com a conta @LizardSquad disse no domingo ter sido responsável pelo ataque, e acrescentou que o objetivo era pressionar a Sony a gastar mais de seus lucros com a rede.

"A Sony, mais uma companhia grande, mas eles não gastam os rios de dinheiro que ganham nos serviços (PSN) aos consumidores. Acabem com a ganância", dizia uma publicação no domingo.

O negócio de rede da Sony foi alvo de ataques anteriormente, com uma falha de segurança em 2011 representando um grande revés para planos de uma rede mais flexível com o objetivo de permitir a conexão de uma série de dispositivos da Sony.

Desde então a companhia investiu pesado no sistema e agora espera que a rede possa servir como peça central de seus planos para reconstruir seus negócios após anos de prejuízos em suas operações com eletrônicos.

Lizard Squad também enviou uma mensagem via Twitter à American Airlines no domingo dizendo ter escutado que havia explosivos a bordo de um voo que transportava o presidente da Sony Online Entertainment, John Smedley.

Isso se seguiu um tuíte anterior de um fórum de jogadores que dizia à companhia aérea: "Vou colocar uma bomba no seu avião, esteja pronta para mim amanhã".

Uma porta-voz da PlayStation nos Estados Unidos disse que o FBI está investigando o desvio do voo de Dallas/Fort Worth para San Diego.

O FBI não tinha comentários sobre o incidente.

Matéria publicada em http://br.reuters.com/article/internetNews/idBRKBN0GP18W20140825

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