sexta-feira, 11 de julho de 2014

Empresa promete relógio inteligente modular no estilo do projeto Ara

Reprodução
Uma startup de Londres decidiu aplicar aos relógios inteligentes o conceito do projeto Ara, do Google, com seus celulares modulares. A equipe responsável pelo projeto Blocks fez um evento mostrando o protótipo, ainda bastante rústico, mas funcional, do relógio utilizando o sistema Android Wear, provavelmente.

A expectativa é permitir que qualquer um possa criar sua própria configuração do relógio para se encaixar às suas necessidades e preferências. Isso incluiria, por exemplo, uma tela de e-ink (como no Kindle), para quem quer economizar bateria. Quem procura mais funcionalidades poderia usar blocos que melhorem a interação com o aparelho, como microfones, sensores de movimento para controle e câmera. Isso poderia ser mudado sem precisar ficar trocando de aparelho sempre que algum recurso novo surgir.

O conceito aplicado a um relógio de pulso começou a ser trabalhado desde 2013 e a ideia é manter a plataforma para que qualquer fabricante possa criar seus próprios módulos. A empresa começará a lançar seu kit de desenvolvimento para que os outros comecem a trabalhar neste sentido.

Engadget
Por enquanto, no entanto, há uma barreira que já está sendo trabalhada pela equipe do Blocks que é a estética e ergonomia. O protótipo acima, fotografado pelo Engadget, mostra que eles ainda estão longe de alcançar o ponto em que as pessoas se sintam confortáveis em usar os aparelhos neste pulso, tanto em relação a beleza quanto ao conforto. Além disso, outro ponto de foco no momento é a criação dos circuitos impressos.

Apesar de as imagens conceituais mostrarem os Blocks finalizados executando o Android Wear, do Google, ainda não se tem certeza de como será o software do relógio inteligente, embora o sistema seja a principal aposta. “Consideramos o Android o Wear por causa da bela interface e o fato de ser aberto encaixar com a nossa visão. A questão é se conseguimos aplicar a ideia da modularidade ao Android Wear”, diz Alireza Tahmasebzadeh, cofundador do Blocks à Wired.


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