quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Europa promete revolução com impressão 3D de metais


A Agência Espacial Europeia quer usar a fabricação aditiva (popularmente conhecida como impressão em 3D) na construção de peças de jatos, naves espaciais e até em projetos de fusão - o que será possível graças à exploração do metal.

A impressão tridimensional tem tudo para revolucionar a fabricação em plástico. Com os metais a coisa ainda engatinha, mas a exploração dessa matéria-prima pode significar milhões em economia e ainda possibilitaria desenhos até então impossíveis de se conseguir com a fundição tradicional do metal.

Pesquisadores do Projeto Amaze conseguiram manipular componentes de liga de tungstênio, que resistem a temperaturas de até 3.000ºC. Uma peça dessas poderia ser usada dentro de reatores nucleares ou nos bocais de um foguete, de tão fortes.

Eles esperam construir partes de automóveis ou até satélites inteiros sem usar parafusos ou soldas e sem desperdiçar material algum - atualmente, dependendo do que se quer fabricar, metade da matéria-prima é jogada fora.

A parte boa, então, é que dá para fabricar peças mais leves, fortes e baratas em uma geometria complexa nunca antes conseguida. Mas há obstáculos a serem superados. Um dos principais é eliminar a porosidade do produto final, que é contaminado por pequenas bolhas de ar que podem comprometer o desempenho; também há problemas de aspereza no acabamento final.

De acordo com a BBC, o Projeto Amaze reúne 28 parceiros da indústria europeia e da academia. Com um orçamento de 20 milhões de euros, eles prometem resultados perfeitos em até cinco anos.

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