terça-feira, 13 de agosto de 2013

Estado de Nova York investiga moeda virtual Bitcoin

Entre as companhias às quais se pediu relatórios estão empresas que vendem bitcoins ou aceitam pagamentos com esta moeda virtual

A moeda virtual Bitcoin
Flickr.com/zcopley

O regulador de serviços financeiros do estado de Nova York (DFS) pediu relatórios a 22 empresas sobre as atividades relacionadas com a bitcoin, moeda virtual da internet, informou nesta segunda-feira uma fonte próxima ao caso.

Os requerimentos foram enviados na semana passada e tratam "de uma longa série de informações, inclusive controles sobre lavagem de dinheiro, proteções aos consumidores, estratégias de investimentos, documentos de apresentação (perante investidores em potencial) e outros materiais", indicou a fonte.

Entre as companhias às quais se pediu relatórios estão empresas que vendem bitcoins ou aceitam pagamentos com esta moeda virtual, como BitInstan, BitPay, Coinbul, Zipzap e Coinbase, mas também sociedades de investimento como a Google Ventures (intermediária da gigante da internet), Winklevoss Capital Management (fundada pelos dois irmãos que ficaram conhecidos por acusar Mark Zuckerberg de ter roubado deles a ideia do Facebook) e Andreessen Horowitz.

O DFS não confirmou a lista de sociedades às quais formulou os pedidos, mas destacou em um memorando público "ter lançado uma investigação sobre mecanismos regulatórios, que deveria pôr em andamento sobre as divisas virtuais".

O DFS concluiu que o setor deveria estar pelo menos submetido a algumas das regras que afetam os operadores de câmbio de moeda e inclusive se questiona se deve implementar normas específicas, sempre segundo o documento.

"Vimos casos em que o anonimato que as moedas virtuais oferecem foi utilizado por perigosas organizações do crime organizado, como o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro, o tráfico de armas e a pornografia infantil", destacou o texto.

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