quarta-feira, 17 de julho de 2013

Google e Microsoft vão a Brasília falar sobre espionagem

Fabio Coelho, presidente do Google, e Michel Levy , da Microsoft, devem ir à Câmara nesta quarta prestar esclarecimentos sobre a espionagem americana no Brasil

Brasília, Distrito Federal

Os presidentes do Google e da Microsoft no Brasil -- Fabio Coelho e Michel Levy, respectivamente -- devem ir a Brasília nesta quarta-feira prestar esclarecimentos sobre a espionagem americana no Brasil. 
A informação foi divulgada no site da Câmara dos Deputados. O texto publicado no site diz que as denúncias de espionagem americana já foram debatidas na semana passada.
É mais uma reação à notícia de que espiões da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana e da CIA teriam montado uma base em Brasília para interceptar comunicações de brasileiros usando tecnologias de big data
O tema está sendo avaliado por quatro comissões parlamentares. Fabio Coelho e Michel Levy devem falar sobre privacidade na internet numa audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor marcada para 14h30.
A convocação da Microsoft pode ter relação com a notícia de que a empresa teria ajudado a NSA  em seu esquema de espionagem. Segundo documentos vazados por Edward Snowden, a Microsoft auxiliou os arapongas a evitar o sistema de criptografia que protege as conversas entre usuários no Skype e no Outlook.com.
No caso do Google, os deputados querem esclarecimentos também sobre o sistema de anúncios da empresa que, na interpretação de alguns deles, podem violar o Código do Consumidor.
“Algumas reclamações têm chegado a esta comissão de que os internautas têm confundido os anúncios publicitários com resultados normais de busca”, afirma, no site da Câmara, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). “Há suspeitas de que o Google ludibria o consumidor e interfere em suas escolhas de forma enganosa”, prossegue Araújo.
EXAME.com procurou as duas empresas, por meio de suas respectivas assessorias de imprensa, para obter mais informações. Vamos atualizar este texto quando tivermos respostas.

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