quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Microsoft quer criptografar seu tráfego na web

Empresa decidiu reforçar segurança depois do escândalo datagate

EPA
À luz do escândalo datagate, depois de Google, Facebook e Yahoo!, agora é a vez da Microsoft intensificar os esforços para criptografar seu tráfico na internet. As informações são do jornal Washington Post.

Segundo a publicação norte-americana, nos documentos de Edward Snowden sobre o sistema de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) havia informações sobre a companhia, em particular em relação aos produtos Hotmail e Windows Live Messenger. A diretoria da empresa deve reunir-se ainda nesta semana para decidir qual método de segurança será adotado e quando.

Mas não somente as gigantes da tecnologia estão tentando aumentar suas barreiras de segurança. Os internautas também se equipam como podem, utilizando aplicações como Wickr, que "protege" as informações com um mecanismo de autodestruição de mensagens. Há alguns dias, o CEO da Wickr, Nico Sell, disse ao Financial Times que o aplicativo, lançado em 2012, teve o número de downloads mais do que duplicado depois do escândalo do datagate.

Gmail na Rússia

O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo) recomendou a seus funcionários administrativos que não usem serviços de mensagens estrangeiros, principalmente o Gmail, do Google. A decisão foi tomada depois das revelações de Edward Snowden, que recebeu asilo político no país, segundo o jornal russo Izvestia.

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