quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

"Impressora 3D gigante" pode construir casas em apenas um dia

Reprodução
O mercado de impressão 3D não para de crescer, mas uma nova tecnologia, sendo pesquisada na University of Southern California, nos EUA, promete mudar o mundo usando o mesmo conceito. Trata-se da impressão do "Contour Crafting", que seria capaz de imprimir casas de 230 metros quadrados em apenas um dia.

Para funcionar, ela utiliza um robô gigante, que se move por trilhos colocados nas laterais do que será a casa depois de pronta. Ele substitui as ferramentas manuais e o trabalho braçal. Em seguida, ele cria camadas de concreto para criar paredes vazias e em seguida as preenche com mais concreto. Os humanos ficariam responsáveis por colocar portas e janelas na casa construída.

Os projetos podem ser criados pelo computador em um programa específico de modelagem e a expectativa é que a tecnologia possa criar "bairros inteiros, construídos por uma fração do custo e do tempo, com muito mais segurança e flexibilidade arquitetural sem precedentes". A modelagem permite que cada casa seja diferente.

De acordo com os pesquisadores, as estruturas são ainda mais fortes do que os métodos tradicionais de construção. Nos testes, as paredes resistiram 10 mil libras por polegada quadrada, enquanto a média para uma parede normal é de 3 mil libras por polegada quadrada.

Os pesquisadores dizem que seria possível até mesmo construir grandes escritórios ou até torres, com máquinas com bocais múltiplos ou fazer a estrutra subir a construção.

Atualmente, a Nasa é uma das entidades que bancam a pesquisa, que seria capaz de criar casas de baixo custo para áreas de desabrigados. Behrokh Khoshnevis, responsável pelo robô, também diminui os possíveis problemas sobre os problemas com um possível desemprego para as pessoas que trabalham nas construções, lembrando que no início de 1900 62% dos americanos trabalhavam em fazendas e hoje menos de 1,5% estão no ramo de agricultura.

"Construção é um trabalho perigoso, mais do que mineração e agricultura. Isso mata 10 mil pessoas por ano", lembra ele, apontando que as pessoas deveriam realizar trabalhos que ofereçam menos riscos às suas vidas.

A tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento e não há previsão de quando ela poderia chegar ao mercado.

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